
O Grupo Dona Mariquinha nasceu da necessidade de registrar e difundir a música popular de raiz. Com seis integrantes, o grupo tem como objetivo a pesquisa dos folguedos e danças, grupos folclóricos e trajetória dos Mestres da Cultura Popular, além de promover o registro escrito, sonoro e visual destas manifestações, contribuindo na difusão deste patrimônio imaterial.
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Dona Marqiuinha e o Projeto Batukatu "Resgatando 29 de Junho", às 19hs, no Alto de Ipioca, terra de Floriano Peixoto.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Dona Mariquinha no Projeto "Intervalo Cultural"
De um mundo fácil não
Tô falando do Brasil
E da nossa educação
Tô falando da escola
E da alimentação
Onde está nosso governo
E a sua obrigação ?
Fazendo poucas escolas
Cadê a educação ?
Sem ajudar as crianças
É muita preocupação".
domingo, 22 de maio de 2011
"Uma Tarde com Mestra Edileusa"
Dia sem muita animação, tarde de um domingo chuvoso... Até chegar a casa da Mestra Edileusa; que vitalidade, que memória, que alegria. Fomos muito bem recebidos pela Mestra de Baiana, moradora da linda praia de Guaxuma.
Ao entrar em sua casa a primeira alegria; a enorme boneca “Vitalina Deusa do carnaval” nos esperava a soleira da porta muito bem arrumada e ficou ao nosso lado durante toda a tarde, uma honra, afinal ela é uma criação do Mestre Benedito, pai da Mestra Edileusa, que á 55 anos sai todos os sábados de Zé Pereira, à meia noite, pelas ruas “da Guaxuma” convocando a todos para “brincar o carnaval”.
Mestre Benedito criou Vitalina que no início era vestida de folhas de bananeira para que saísse acompanhando o Bloco da Mocidade. Após algum tempo, seu Pedro Vieira sugeriu ao Mestre que fizesse uma roupa mais bonita pra Vitalina, como “o mar num tava pra peixe”, a solução foi vestir Vitalina com um lindo vestido de estopa, estopa essa dos sacos de mercadorias que chegavam ao Barracão (espécie de mercadinho onde se vendia de tudo um pouco), para que ficasse mais bonito enfeitaram o vestido com papel crepom.
O tempo foi passando, as coisas melhorando, Vitalina a cada ano que saia ganhava um dinheirinho (quem gostava da festa doava algum dinheiro para ajudar nos festejos do próximo ano) e então começou a ter vestido bonito todos os anos. Antes de Mestre Benedito morrer, pediu a filha Edileusa que não deixasse Vitalina sair se não fosse com um vestido bonito, e assim o compromisso é mantido, todo ano lá está Vitalina com seu vestido/fantasia novinho para desfilar pelas ruas e até viajar, pois é! Ela recebe convites para ir para outros bairros e cidades próximas, além de ser figura certa no tradicional Banho de Mar a Fantasia, sua última vestimenta foi de cigana.
Procuramos Mestra Edileusa para sabermos um pouco mais sobre as “Baianas”, folguedo típico de Alagoas, Alagoas do baianá. Encontramos isso e muito mais! Além de Mestra Edileusa, encontramos um enorme acervo (mental e um caderno encantado) da irmã do Mestre Benedito, Mestra Antonia, tia da Mestra Edileusa, que faleceu a dois meses com 96 anos de idade, encontramos também o Bloco Mocidade com sua linda Vitalina e a Ciranda de Trupé, folguedo típico do litoral norte de Alagoas, que infelizmente não vemos mais em nossas festas e que Mestra Edileusa fez questão de cantar e dançar para que não perdêssemos nadinha.
Matulão (espécie de trouxa típica do nordeste) cheio, sorriso no rosto, saímos felizes, satisfeitos e agradecidos pela oportunidade rara que tivemos e pelo maravilhoso baú de sabedoria que nos foi aberto.
Texto Rose Mendonça
domingo, 15 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
13º Festival de Músicas do Mundo
terça-feira, 10 de maio de 2011
Oficina de Pandeiro Moderno dias 19, 20 e 21 de maio
Outras informações sobre a oficina:
Dias: 19, 20 e 21 de maio
Horários:
- 15h às 17h - Intermediário e Avançado com até 10 vagas
- 19h às 21h – Iniciantes com até 12 vagas
Inscrições no Teatro Deodoro das 09h às 12h (com Mônica) das 14h às 17h (com Carla)
Informações: (82) 3315-5665 / (81) 9744-2349 (produção)
Pandeiros disponíveis durante as aulas
Métodos a venda
Oficina de Confecção de Instrumentos
Fonte: www.ufal.edu.br
quarta-feira, 4 de maio de 2011
XV CONGRESSO BRASILEIRO DE FOLCLORE
História e Folclore: caminhos que se entrecruzam