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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012




Baianas de Coqueiro Seco/AL.


As Baianas surgem de uma variação do Maracatu do sul do estado de Pernambuco – já adentrando Alagoas – no início do século XX, a principio como Clube de Carnaval, depois como uma brincadeira natalina devido as repressões as religiões Afro-brasileiras. Muitas brincadeiras mantém relações com essas religiões, mesmo porque as pessoas que fazem da brincadeira são praticantes da religião Afro-brasileira. Como no caso das Baianas de Maceió: várias eram ensaiadas por Pais-de-Santo após a grande repressão aos terreiros em Alagoas, culminando no famoso “Dia do Quebra” de 1912.


Fonte: http://www.selomundomelhor.org
Fotos: Rose Mendonça




Reisado Virgem dos Pobres de Bananal - Viçosa



Dança popular profano-religiosa, de origem portuguesa, com que se festeja a véspera e o Dia de Reis. No período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, um grupo formado por músicos, cantores e dançarinos vão de porta em porta anunciando a chegada do Messias e fazendo louvações aos donos das casas por onde passam e dançam. O Reisado instalou-se no nordeste no período colonial. Atualmente, é dançado em qualquer época do ano, os temas de seu enredo, variam de acordo com o local e a época em que são encenados, podem ser: amor, guerra, religião entre outros. O Reisado se compõe de várias partes e têm diversos personagens como o rei, o mestre, contramestre e as figuras. Os instrumentos que acompanham o grupo são: violão, sanfona, ganzá, zabumba, triângulo e pandeiro.

Fonte: Livro o Reisado Alagoano de Théo Brandão
Fotos: Rose Mendonça
 

Chegança Silva Jardim de Coqueiro Seco/AL.




De acordo com o Dicionário do Folclore Brasileiro (Global Editora), de Câmara Cascudo, a antiga dança mourisca da Europa se transformou em auto popular natalino ao chegar ao Brasil. Por aqui, foi assimilado e caracterizado de modo diferente em cada região. Enquanto no Ceará ele representa a luta contra os mouros, “em Alagoas, o auto popular de temática marítima enfatiza as dificuldades da vida no mar, as tempestades, os contrabandos e outros aspectos”. Originalmente, as apresentações ocorriam sobre uma barca de madeira. Hoje, elas acontecem sobre palco ou palanque. Em média, 40 pessoas participam da celebração. No caso dos que representam os oficiais, a indumentária simboliza o fardamento militar, com direito a quepe e espada. Nas canções, os pandeiros guiam o ritmo, que varia entre o tango, o remado e a marcha.


Fotos: Rose Mendonça 

Fonte: Livro: A Chegança de Théo Brandão.

Cantigas de Folia de Reis do Núcleo de Cultura Popular Céu na Terra


Grupo de pesquisadores, artistas e educadores que buscam uma identificação pessoal com a cultura do país em que vivem, trabalhando com arte e cultura popular, na tentativa de participar das manifestações culturais ditas nacionais, mesmo que de forma mimética, através da leitura de sua estética.

Trabalhos Desenvolvidos:

Pastoril Céu na Terra;
Auto do Boi;
Orquestra Popular Céu na Terra;
Bloco Céu na Terra;
Cantoria de Reis.

A sede do grupo fica em Santa Tereza/RJ.

Fotos: Rose Mendonça 
Fonte: Revista Veja, Edições 49-52/15 nov. 2008
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