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domingo, 9 de dezembro de 2012

"DIÁRIO DE BORDO"/ 16ºDIA


29/11/12






Sentados com uma porção de instrumentos ao nosso redor e deixando nossa criatividade fazer o resto, ao ouvido nosso repertório, agora é só deixar fluir!


Texto: Rose Mendonça
Foto: Rose Mendonça

"DIÁRIO DE BORDO"/ 15ºDIA


28/11/12




Hoje todos quietinhos, o que é difícil com esses meninos, rs, e de ouvidos bem atentos para escutarmos tudinho, para só depois seguir em frente.



Texto: Rose Mendonça
Foto: Rose Mendonça

"DIÁRIO DE BORDO"/ 14ºDIA


27/11/12





Após parada para refrescar a mente nas águas do Rio Amazonas em Belém do Pará, voltamos a gravar com força total. Hoje finalmente finalizamos as bases, amém Jesus!!!



Texto: Rose Mendonça
Foto: Rose Mendonça

"DIÁRIO BORDO"/ 13º DIA


07/11/12




Hoje os instrumentos calaram…Por falta de um dos equipamentos do estúdio não houve gravação. Mas amanhã, cá estaremos para continuarmos nosso trabalho que não é árduo, mais sim extremamente prazeroso.


Texto: Rose Mendonça

Foto: Rose Mendonça

"DIÁRIO DE BORDO"/ 12ºDIA


O nosso “Tambor do Poeira “sofre um pouco com o ar no estúdio mais estamos tratando dele com tanto carinho que ele tem cooperado bem e com isso nossas bases estão quase todas prooooontas!!! 






Agora vamos partir para os outros instrumentos, vamos embora minha gente!!!



Texto: Rose Mendonça

Foto: Rose Mendonça

"Tambor do Poeira": Alfaia fabricada pelo Instituto Tambor do Artesão Luiz Poeira.

"DIÁRIO DE BORDO"/ 11ºDIA


31/10/12

Paradinha para apresentação no encerramento da semana do servidor na SESAU e retornando ao estúdio com a força e fé que sempre nos acompanha.



É como um filho sendo gerado; carece de tempo, paciência e muito amor!!!


Texto: Rose Mendonça
Foto: Clilton Feitosa

CONSCIÊNCIA...


"POEMA SERRA DA BARRIGA DE JORGE DE LIMA"

Serra da Barriga! 
Barriga de negra-mina! 
As outras montanhas se cobrem de neve, 
de noiva, de nuvem, de verde! 
E tu, de Loanda, de panos-da-costa, 
de argolas, de contas, de quilombos!
Serra da Barriga! 
Te vejo da casa em que nasci. 
Que medo danado de negro fujão!
Serra da Barriga, buchuda, redonda, 
de jeito de mama, de anca, de ventre de negra! 
Mundaú te lambeu! Mundaú te lambeu! 
Cadê teus bumbuns, teus sambas, teus jongos? 
Serra da Barriga, 
Serra da Barriga, as tuas noites de mandinga, 
cheirando a maconha, cheirando a liamba? 
Os teus meio-dias: tibum nos peraus! 
Tibum nas lagoas!
Pixains que saem secos, cobrindo 
sovacos de sucupira, 
barrigas de baraúna! 
Mundaú te lambeu! Mundaú te lambeu! 
De noite: tantãs, curros-curros 
e bumbas, batuques e baques! 
E bumbas! 
E cucas: ô ô! 
E bantos: ê ê 
Aqui não há cangas, nem troncos, nem banzos! 
Aqui é Zumbi! 
Barriga da África! Serra da minha terra! 
Te vejo bulindo, mexendo, gozando Zumbi! 
Depois, minha serra, tu desabando, caindo, 
levando nos braços Zumbi!


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