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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Natal Nordestino"



... Em Alagoas, desde a chegada dos colonizadores portugueses, o pastoril encontrou solo fértil, onde até hoje brota a tradição. Durante todo o século 19, da mais distante cidade do interior ao mais movimentado centro urbano - na época, a capital Marechal Deodoro - a terra vermelha do massapê, banhada pelo azul intenso do mar, foi palco de incontáveis disputas entre os cordões azul e encarnado. A brincadeira que nasceu num mosteiro, segundo o poeta Mário de Andrade, ganhou ares profanos com o passar das décadas e promoveu, em meados do século passado, ferrenhas discussões entre respeitados estudiosos da cultura popular acerca dos caminhos que o pastoril tomava em cada Estado do Nordeste, principalmente em Alagoas e Pernambuco, onde estaria maior representado.

Apesar dos rumos diferenciados que o pastoril seguiu, nos diversos povoados do Nordeste, os pesquisadores costumam dar a mesma versão para a origem e o significado da manifestação folclórica. De acordo com Mário de Andrade, a primeira idéia de representar o nascimento do Menino Jesus foi do monge Tuotilo, ainda no século 10. Primeiro chamada de Presépio, a dramatização da chegada do filho de Maria a Terra fragmentou-se com o tempo, transformando grande parte do espetáculo em jornadas soltas, canções que contam a aventura das pastoras em direção a Belém para visitar Jesus Cristo na manjedoura.

Com a difusão do pastoril no Nordeste, ao longo dos anos cada grupo adaptou a sua apresentação. Alguns personagens se tornaram fixos, como a mestra, líder do cordão encarnado; a contramestra, líder do cordão azul; a Diana, que dança no centro e é sem partido; e as pastorinhas, geralmente seis de cada cordão. As jornadas também sofreram adaptações, permanecendo iguais apenas as chamadas “jornada de chegada” e “jornada de despedida”. A representação da borboleta, da cigana, do pastor e do anjo Gabriel é comum entre os grupos e simbolizam as figuras que as pastoras vão encontrando no caminho até Belém. Algumas para ajudá-las e outras, para atrapalhar a marcha.

Ao conversar com pessoas que dedicam suas vidas para conservar o pastoril em Alagoas, a impressão que dá é que elas mantêm um elo sagrado com seus ancestrais - um canal por onde se alimentam de entusiasmo e da certeza de que estão cumprindo o seu papel para firmar e, sobretudo afirmar, sua identidade cultural. Apesar da falta de apoio institucional e das deturpações promovidas pelas mudanças do comportamento humano, estas manifestações chegam aos dias atuais com diversas características ainda conservadas.

O brincante alagoano Romildo Manoel da Silva, declara emocionado o amor pela cultura popular e diz: “Quando a gente ia se apresentar na Praça da Faculdade cobravam até ingresso. O palanque era grande, todo enfeitado, chamava atenção. Hoje quase não temos mais lugar para o pastoril. Ninguém dança mais na véspera de Natal e nem no dia 31 de dezembro. Antigamente, antes da missa do Galo, o pastoril fazia a festa na frente das igrejas. Eu começava às oito da noite e só terminava lá para uma da manhã. Rompia ano novo no palanque. Agora, se muito a gente toca é uma hora, 50 minutos. O pessoal não quer mais pastoril, quer somente uma demonstração”, lamenta.
Para tocar as jornadas do pastoril, Romildo explica que é fundamental um instrumento de sopro e o surdo. “O surdo marca o ritmo e o sax ou o trombone acompanha o canto”. O segredo da preferência dos pastoris por sua banda, o músico revela: “Eu não faço nada com preguiça. Eu gosto de tocar. Tudo o que eu faço é rindo".

Fonte: Trechos da matéria publicada na Gazeta de Alagoas em 03 de novembro de 2006.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"Dona Mariquinha no Projeto Intervalos Culturais na Escola Fernandes Lima"



 
Os Jovens


Os jovens são assim mesmo
Agem sem pensar
Pensam após agir
Agem por impulso...
Sem medo do que possam sentir.

Têm vontade de gritar...
Medo de não poder
Têm vontade de chorar
Receio de se arrepender
Jovens se prendem, se rendem.

Jovens “pensam mais com o coração”
Estão dispostos a “tudo”...
Se rendem ao som de uma canção
Dispõem-se ao que vem do fundo.

 Parte do Poema "Os Jovens" de  Cézar Gabriel Pereira Nascimento

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"Dona Mariquinha Encerrando Curso de Especialização da Ufal"





Grupo Dona Mariquinha no Encerramento do Curso de Especialização em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, da Universidade Federal de Alagoas, que aconteceu no Hotel Maceió Atlantic, na Praia de Jatiúca em 15/12/11.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"08 de Dezembro"




“Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas, da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta.” Jorge Amado.
Fotos: Rose Mendonça
          Praia de Pajuçara - Maceió/AL.

"13 de Dezembro Dia de Santa Luzia"


Oração à Santa Luzia
Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos.
Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santuário.
Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém.
Santa Luzia, rogai por nós!
Fonte: O site dos santos

"Guerreiro das Alagoas"




 “O Guerreiro é irmão do Reisado, primo do xangô, dos índios da montanha, das Baianas, da Taieira, do Toré de índio, do Caboclinho, do Bumba-meu-boi e do Quilombo do Pastoril".


(Extraído do site do Projeto Guerreiro por Natureza, Universidade Federal de Alagoas - Ufal).

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"Festa das Águas"



A próxima quinta-feira, dia 08 de dezembro, dia dedicado a Nossa Senhora da Conceição e pelo sincretismo religioso à Iemanjá, Rainha das Águas, será marcada por uma grande festa na orla de Maceió batizada de “Festa das Águas” com a participação da cantora e compositora Leci Brandão. Todas as apresentações religiosas e culturais acontecerão no início da Pajuçara, nas proximidades do Ginásio do CRB.


05 de Dezembro Dia do Aniversário de "Maceió"

A vila de Maceió foi desmembrada em 5 de dezembro de 1815, da Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839 deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, tendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.

Após a vila ser agraciada com o simbólico ato de transferência do baú do Tesouro da Província, cuja iniciativa partiu do ouvidor Batalha, dado o contínuo processo de desenvolvimento do local, Maceió veio a se tornar a capital da Província das Alagoas, especificamente em 9 de dezembro de 1839, mediante a edição da Resolução Legislativa nº 11:

"Agostinho da Silva Neves, presidente da Província das Alagoas:

Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Provincial Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte resolução:
Art. único: - Fica erecta em cidade e capital da Província a Vila de Maceió, que será dora em diante a Sede do Governo, Assembléia e tesouraria Provincial, ficando o mesmo governo autorizado a despender a quantia necessária com o aluguel dos edifícios para as ditas repartições.
Ficam revogadas todas as leis e disposições em contrário. Mando, portanto, a todas as autoridades e quem o conhecimento e execução da referida resolução pertencer, que a cumpram, e façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.
O secretário desta Província faça imprimir, publicar e correr.
Palácio do Governo das Alagoas, 9 de dezembro de 1839. 18º da Independência e do Império.
Agostinho da Silva Neves - Presidente."

Obs.: O Baú da Província das Alagoas encontra-se no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, no centro de Maceió.

Fonte: Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/1 de julho de 2008). Capitais dos estados. Atlas Geográfico do Brasil.




"Samba Indígena"



Por Fabio Gomes

(Parte da Palestra proferida em 15 de setembro de 2007 no Seminário Os Sambas Brasileiros: Diversidade, Apropriações e Salvaguarda, realizado no Teatro Dona Canô em Santo Amaro, Bahia).


A primeira vez em que eu ouvi falar de uma possível relação do samba com os índios brasileiros foi no começo de 2004, quando o pesquisador pernambucano Bernardo Alves entrou em contato comigo. Ele lera meu artigo Samba n'OS SERTÕES, em que eu afirmava que não era possível que o samba tivesse surgido no Rio de Janeiro, considerando que Euclides da Cunha, em sua obra clássica lançada em 1902, o apontava em várias passagens como sendo a música típica dos vaqueiros do sertão nordestino.

Bernardo me informou que lançara em 2002 o livro A Pré-História do Samba, no qual afirmava que o samba surgiu entre os índios do Nordeste brasileiro, ao que tudo indica ainda antes do descobrimento, recebendo depois importantes influências européias e africanas. Hoje, são poucos os povos indígenas que ainda cultivam o samba. Os Kariri-Xokó de Sergipe dançam o coco sambado em suas festas e em algumas ocasiões especiais, como a eleição anual do cacique. Já os Fulniô de Pernambuco gravaram um CD contendo sambas de coco e toré. Ambos os povos, ao lado dos Xukuru-Kiriri de Alagoas, são remanescentes da família indígena Kiriri (também chamada Cariri ou Kariri), que esteve presente, em diferentes momentos, no território de todos os atuais Estados nordestinos.

Eram Kariri os povos Tremembé, Janduí, Kipeá, Sapuya, Rodela (ou Tuxá), Paiaiá, Kamaru, Dzubukuá, Icó, Curema - todos eles classificados na época colonial como Tapuias. O termo tapuia era utilizado pelos índios da família Tupi para classificar outros povos indígenas e significa "intruso, bárbaro, inculto". O uso deste nome pelos Tupi não deixa de ser irônico, pois foram eles que, ao chegar ao Brasil há aproximadamente 10 mil anos, expulsaram do litoral os Tapuia, que já viviam aqui há pelo menos 2 mil anos. Assim, embora eu acredite ser impossível precisar data e local exatos, é possível afirmar que o samba teria surgido no Nordeste em algum momento dos últimos 12 mil anos.

"XI Encontro de Folia de Reis do Distrito Federal"

“O tempo nos trouxe um tempo no qual não há mais tempo, como havia em outros tempos.
A evolução dos tempos foi tanta que mudou o comportamento da natureza, quase que em todos os sentidos, de um modo geral, no comércio, na indústria, na lavoura, na pecuária, na cultura, na arte musical clássica, popular e sertaneja, até mesmo na igreja houve evolução.
Quase que em todos os sentidos houve mudanças e aperfeiçoamentos importantes. Mas, por incrível que pareça, a prática da Folia de Santos Reis, vulgarmente assim conhecida, está quase naquilo que os nossos antepassados praticavam, isto é, o tempo dos nossos ancestrais.
Mas o tempo hoje não dá tempo para que pratiquemos aquilo que eles praticaram. Nós também podemos, sem perder a lógica, a ética e a tradição, evoluir. Há muito campo e espaços vazios para melhor aperfeiçoarmos, adaptando ao tempo em que vivemos.
Hoje, através do rádio, da televisão, temos grande oportunidade para mostrar a um povo mais evoluído, a realidade, a razão, o motivo e o porquê da crença de quem adora e festeja os três Reis Santos. Mas, para isso, é preciso termos conhecimentos do que estamos fazendo, procurando melhores entendimentos em algumas fontes sadias que ainda existem.”


Tirando a Bandeira da Casa do Festeiro do Dia da Folia


Em nome de Deus começo
Nesta abençoada hora
Pai, Filho, Espírito Santo,
São José e Nossa Senhora

Pai, Filho, Espírito Santo
Dê-me voz para cantar
E também um ajudante
Para vim me ajudar
 
Louvado seja Meu Deus
Meu coração alegrou
Aqui está o contra-mestre
Os três Reis do Céu mandou
 
Meu Divino Santos Reis
Peço agora o ajudante
Na hora que precisar
Sua voz é importante
 
Venha agora estou chamando
O contrato e o caixeiro
Traz os vossos instrumentos
Peçam licença primeiro
 
Cantador da quarta voz
O da cinco e o da seis
Nesta hora de alegria
Vêm cantar para os três Reis
 
Capitão e Coronel
Não repare eu chamar
Se estiverem em condições
Também queiram apresentar
 
Numa bonita harmonia
Com licença do festeiro
Vamos dar o primeiro viva
Aos três Santos verdadeiro
 
Viva Deus primeiramente
Belchior e o Rei Gaspar
São José e Santa Maria
Viva o Rei Baltazar
 
Viva os reis do Oriente
E a linda estrela Guia
São José e Nossa senhora
E o filho de Maria

Fonte: Livro “Como se Originou a Folia de Reis” de Joaquim Moreira da Silva.
                       (Compositor e Mestre Embaixador).

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Projeto Munguzá Cultural




No próximo dia 30 de novembro de 2011, quarta-feira, a partir das 19h, terá Munguzá Cultural no auditório do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore com o tema "Volkskunde oder Folklore - a crise no folclore alagoano". Para falar sobre o assunto o museu traz o escritor e etno-historiador, Dirceu Lindoso, que em abril desde ano recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Alagoas.

Após o evento será servido munguzá aos participantes e haverá também feira de livros, CD, DVD e cordéis. A entrada é franca.

Outras informações: (82) 3221-2651.

"Dona Mariquinha na Escola Sesc Jaraguá"

domingo, 27 de novembro de 2011

"Festa de Coroação do Rei e da Rainha do Maracatu A Corte de Ayrá"







Momento Histórico para nossa Terra e nosso Povo!

"Nagô, nagô a nossa Rainha já se coroou
Nagô, nagô a nossa Rainha já se coroou
Nagô, nagô, nagô a nossa Rainha já se coroou
Nagô, nagô, nagô a nossa Rainha já se coroou..."

"Dona Mariquinha no Vida de Artísta"




O Grupo Dona Mariquinha esteve em uma tarde de emoção e alegria ao lado da jornalista Gal Monteiro, da Poetisa Maria Gabriela, e das vozes maravilhosas de Irina Costa e Fernanda Guimarães. Esse encontro maravilhoso aconteceu sexta, dia 25/11/11 no Programa Vida de Artista, da Rádio Educativa FM107.7, transmitido ao vivo do Teatro Linda Mascarenhas no bairro do Farol em Maceió, onde ao final do programa fizemos um lindo som todos juntos e "sintonizados". Iluminando ainda mais a nossa tarde tivemos a presença do cantor e compositor Jorge Vercilo nos presenteando com suas músicas e sua simplicidade. E viva a Música que nos une em uma só vibração!!!

Dia do Músico



A arte da música para quem canta, toca, compõe, ensina, rege, para quem faz parte de grupo, banda, conjunto, coral, escola de samba, grupo folclórico, orquestra, é a arte fascinante de fazer sons tão agradáveis que as pessoas gostem de ouvir e se deliciem, e sonhem, e dancem, e lembrem, e chorem, e riam, e recordem e se sintam vivas.

Boa música é aquela que penetra no ouvido com facilidade, e sai da memória com dificuldade. Música mágica é a que nunca sai da memória.”
Thomas Beecham (maestro inglês).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"Palavra Mínima Apresenta: Irina Costa e Mª Gabriela Costa"




“[...] Fujam! A palavra de ordem era fugir... Por isso os homens corriam, as mulheres rezavam, as crianças eram juntas como gado. Um cheiro de guerra ficou ali para sempre! O som da morte passou a ser nosso vizinho mais próximo! E eu perguntava-me quando é que íamos parar de fugir, quando é que íamos parar de ter medo![...]”

Venha ouvir a saga de uma família que se viu assolada pela guerra e teve, por isso, de deixar a sua pátria para ir buscar refúgio num outro território, que acabou se transformando no seu chão sem regresso: o Brasil. 

Inspirado no humbi humbi, pássaro angolano que voa alto, muito alto, convidando, com o seu canto, outros pássaros a voarem alto como ele, o show de Irina e Gabriela Costa é também um convite ao alçar vôo nas asas da palavra poética e da canção, no entrecruzar dos três universos culturais que as constituem identitariamente: Portugal, Angola e Brasil. No enredo, uma história mesclada de memórias lusitanas e africanas assentadas num presente brasileiro: memórias de infância, de guerra, de fuga, de sobrevivência, que a poesia também cantou. Na toada, os sons alagoanos do fado e do batuque.
E para cantar essa história, HUMBIUMBI apresenta Willbert Fialho - que assina a direção musical - nos violões, Jiuliano Gomes nos teclados,Wilson Miranda na percussão. Além das participações especialíssimas de Gustavo Gomes, Jan Claudio e Larissa Fontes. 

Ingressos limitados

Valor do ingresso: 10 reais (compra antecipada) e estudante
                               20 reais na bilheteria

terça-feira, 22 de novembro de 2011

COMUNICADO

O Grupo Dona Mariquinha comunica que apesar do seu nome constar na programação do mês da consciência negra, conforme divulgação feita por www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/Programacao.pdf, o Grupo não foi comunicado, convidado ou contratado para tal evento.

Rose Mendonça
Grupo Dona Mariquinha
(82) 9334-6740
“Cultura Divulgada é Cultura Preservada”

NEGRO


LINHAGEM

Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Me envia mensagens do orum
Meus dentes brilham na noite escura
Afiados como o agadá de Ogum
Eu sou descendente de Zumbi
Sou bravo valente sou nobre
Os gritos aflitos do negro
Os gritos aflitos do pobre
Os gritos aflitos de todos
Os povos sofridos do mundo
No meu peito desabrocham
Em força em revolta
Me empurram pra luta me comovem
Eu sou descendente de Zumbi
Zumbi é meu pai e meu guia
Eu trago quilombos e vozes bravias dentro de mim
Eu trago os duros punhos cerrados
Cerrados como rochas
Floridos como jardins


Carlos Assumpção

Grupo Dona Mariquinha no "Música em Pauta"






O Projeto Música em Pauta tem como objetivo realizar apresentações musicais didáticas e debates sobre os mais diversos temas relacionados à música como processo criativo, carreira artística, mercado de trabalho e história da música.

Serviço : Música em Pauta

Data: 21 a 26/11/2011.

Hora: Início das atividades às 07:30 Término às 16:00.

Local: Teatro Linda Mascarenhas e Sesc Arapiraca.

Maiores informações: Centro de Difusão e Realizações Musicais - SESC AL e IZP.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Grupo Dona Mariquinha na 2ª Noite da Festa da Música"







Noite de Festa e de muita chuva, chuva essa que não impediu que a felicidade e a alegria da Música Popular de Raiz fizessem a "lama" levantar!!! Obrigada a todas as pessoas que se fizeram presentes, com ou sem guarda-chuva, que dançaram, que gritaram por "Dona Mariquinha", que fizeram nossos corações baterem mais forte nos bastidores, nos inundando de energia positiva para subir ao palco e mostrarmos nosso trabalho da maneira mais amorosa e caprichosa que poderíamos fazer. A chuva veio para nos molhar com seus pingos luminosos, acendendo em todos nós a chama da união. Estamos muito agradecidos e felizes, obrigada a todos!

Texto Rose Mendonça
Fotos Rômulo Fernandes

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Programação do "Femusesc 2011" dias 04 e 05 de novembro



Programação sexta dia 04 a partir das 20:

Abertura - Jukinha
Lima Neto Amorim
Nova Bossa Jazz Quartet
Carlos Panzon
Demis Santana
João Albrecht
Fat Sound

Fechando a noite a cantora potiguar: Khrystal!!!


Programação sábado dia 05 a partir das 20h:

Abertura - Grupo Dona Mariquinha
Banda Chakras
Ygo
Wellington Pinheiro
Millane Hora
Chau do Pife
Andréa Laís

E fechando a noite o Paraibano de Catolé do Rocha: CHICO CÉSAR!!!

A Festa é Boa! Você n pode faltar, até lá!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Grupo Dona Mariquinha na 13ª Festa da Música 2011 (FEMUSESC)



O Grupo Dona Mariquinha estará abrindo à noite de sábado com muita alegria e muito Coco de Roda, fazendo a poeira levantar, na Praça Multieventos, na belíssima praia de Pajuçara, sábado dia 05 de novembro, a partir das 19hs. Mais uma vez gostariamos de agradecer a todos que de alguma forma contribuíram para esse momento tão especial se concretizar. A Festa é Boa quando tem Coco tirado no Pandeiro e no Ganzá!

Serviço: FEMUSESC 2011 (Festa da Música)
Local: Praça Multieventos (Pajuçara)
Data: 04 e 05 de novembro 2011.
Horário: A partir das 19hs.

domingo, 30 de outubro de 2011

"História e Cultura Alagoana na FECOM"









Apresentação na 2ª Semana de História do Centro Universitário CESMAC/MACEIÓ-AL.

"Encerramento do PJ FEMUSESC NA ESCOLA com Dona Mariquinha e Chau do Pife"












"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".
Rubens Alves


A apresentação de encerramento do Pj Femusesc na Escola aconteceu na última sexta, 28, na Unidade Escolar Sesc Jaraguá com a participação de Grupo Dona Mariquinha e o Instrumentista Chau do Pife.
O Grupo Dona Mariquinha teve a honra de abrir e fechar esse projeto de tanta importância para educação de nossa crianças.
O Pj Femusesc na Escola foi uma experiência importante e significativa para o Grupo Dona Mariquinha, por ter nos dado a oportunidade de trocarmos conhecimentos com os nossos maiores mestres que são as crianças, por conseguirmos atingir um público que não conhecia nosso trabalho, e também por nos proporcionar a oportunidade de estarmos ao lado do grande instrumentista alagoano; Chau do Pife.
Obrigada Chau, pelas suas palavras a respeito do nosso trabalho que só nos faz acreditar que estamos no caminho certo e que ainda temos muito a fazer e aprender.
Obrigada Jailson Natividade por acreditar que nossas crianças carecem de conhecer nossas raízes.
Obrigada a todos que fazem parte da coordenação do Femusesc 2011, por tão importante ação.
Texto Rose Mendonça
Fotos Andressa Figuerôa

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Grupo Dona Mariquinha na 3ª Semana de História do CESMAC. Tema: "História e Cultura Alagoana"


De 17 a 21 de outubro acontece a 3ª Semana de História, do Centro Universitário CESMAC, promovido pelo Centro Acadêmico Edson Souto, do curso de História, e por professores da graduação.

A atividade acontece na Faculdade de Educação e Comunicação - FECOM - do CESMAC, localizada à Rua Ângelo Neto, Farol, e contará com Palestras, Mesas-redondas, Mostra Fotográfica e Cinematográfica, Apresentações Artísticas, Apresentações de Trabalhos Acadêmicos e Mini-cursos.

Mais informações pelo portal do evento: cahistoriaes.blogspot.com


terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Dona Mariquinha no Pj Femusesc na Escola"








"Crianças Nossos Grandes Mestres"

Q apresentação maravilhosa, q momento rico, q energia boa q as crianças tem, sabia q ia ser bom, mais n esperava q fosse ótimo!!! Um momento especial, alegre, inclusivo e o mais importante, cm mt simplicidade.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Grupo Dona Mariquinha na Escola Tavares Bastos"



O FEMUSESC 2011 está com uma novidade esse ano que é o PJ FEMUSESC NA ESCOLA, todos os selecionados se apresentarão em uma escola da rede pública e uma escola da rede privada. As escolas escolhidas foram: SESC Jaraguá – Unidade de Educação e Escola Estadual Tavares Bastos.
O Grupo Dona Mariquinha, como um dos selecionados do Festival estará na Escola Tavares Bastos na próxima segunda-feira dia 17/10 das 09 às 11 da manhã, tocando, cantando e o mais importante batendo um papo com os alunos e falando um pouco do nosso trabalho e da Música Popular de Raiz.
Esse momento com certeza será dos mais especiais na história do nosso Grupo, afinal a Escola Tavares Bastos é referência no atendimento especializado a surdos a mais ou menos três décadas. A unidade escolar foi fundada em 1932 e, desde 2003, as pessoas com necessidades especiais estão estudando nas salas de ensino regular.
A escola, localizada na Praça do Centenário, no Farol, possui 26 intérpretes que trabalham nos horários da manhã, tarde e noite. Ao todo, a unidade de ensino possui 1.381 alunos, dos quais, cerca de 300 são surdos. Lá, também são atendidos os alunos surdo-autistas, hiperativos e com necessidades físicas e mentais. A escola oferece Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O Grupo Dona Mariquinha se sente privilegiado por poder participar de um momento tão inclusivo como este que o FEMUSESC está nos proporcionando.

Texto: Rose Mendonça
Fonte: SESC-ALAGOAS
Secretaria de Educação do Estado de Alagoas

"Master Class Percussivo"



A Escola Técnica de Artes (ETA) promove a oficina Master Class Percussivo, ministrada pelo músico e professor da Universidade Federal da Bahia, Jorge Starteri.
As oficinas ocorrem nos dias 19, 20 e 21 de outubro no Núcleo de Cultura Afro-Brasileira Iyá Ogum-té, localizado no bairro de Pajuçara, das 14h às 17h, e na sede do Grêmio Recreativo Escola de Samba Girassol, no Vergel do Lago, entre 19h e 21h. No dia 22 será feito um cortejo no Centro de Maceió, das 9h às 11h30. As inscrições serão realizadas na sede do ETA até o dia 17 de outubro.
Os alunos da Ufal interessados no na oficina deverão levar o Comprovante de Matrícula no ato da inscrição, pois o curso fornecerá certificado de participação.

Serviço: Master Class Percussivo

Local: Núcleo de Cultura Afro-Brasileira Iyá Ogum-té
Rua Alzira Aguiar, 429 - Pajuçara.
Grêmio Recreativo Escola de Samba Girassol
Conj.dos Pescadores, Quadra G, 219, Vergel do Lago.
Cortejo pelas ruas do Centro de Maceió

Dia: 19, 20, 21 e 22 de outubro.

Horário: 09:00 às 11:30
14:00 às 17:00
19:00 às 21:00

Informações: (82) 3223-2629 | email: eta.ufal@gmail.com



Fonte: http://etaufal.blogspot.com/2011/09/master-class-percussivo.html
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