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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Chegança Silva Jardim de Coqueiro Seco/AL.




De acordo com o Dicionário do Folclore Brasileiro (Global Editora), de Câmara Cascudo, a antiga dança mourisca da Europa se transformou em auto popular natalino ao chegar ao Brasil. Por aqui, foi assimilado e caracterizado de modo diferente em cada região. Enquanto no Ceará ele representa a luta contra os mouros, “em Alagoas, o auto popular de temática marítima enfatiza as dificuldades da vida no mar, as tempestades, os contrabandos e outros aspectos”. Originalmente, as apresentações ocorriam sobre uma barca de madeira. Hoje, elas acontecem sobre palco ou palanque. Em média, 40 pessoas participam da celebração. No caso dos que representam os oficiais, a indumentária simboliza o fardamento militar, com direito a quepe e espada. Nas canções, os pandeiros guiam o ritmo, que varia entre o tango, o remado e a marcha.


Fotos: Rose Mendonça 

Fonte: Livro: A Chegança de Théo Brandão.

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